Outro em dia em aula, as Marlubetes estavam discutindo sobre a qualidade das roupas Made in China.
Só que vai muito além do material que são produzidos nesse país. No dia 5 de novembro o BLOG ECOTECE publicou uma matéria que nos conscientiza sobre o que é Sweatshop.
Sweatshop: É comum relacionar o trabalho infantil nestes contextos. |
Sweatshop é um termo utilizado para designar qualquer ambiente de trabalho inaceitavelmente inadequado e/ou perigoso, em que funcionários trabalham por longas horas, recebem salários muito baixos e ficam expostos a materiais e situações perigosas. É comum relacionar o trabalho infantil nestes contextos. De forma geral, os trabalhadores são sujeitos a abusos de seus empregadores, e tem pouca ou nenhuma força de defesa.
O termo originou-se por volta de 1850, referindo-se à oficinas de fabricação de roupas que funcionavam em péssimas condições, sob orientação de um intermediário, chamado de “Sweater”.
Crianças em uma fábrica 1856. |
Desde o princípio as sweatshops foram alvo de críticas dos líderes de trabalho, que apontavam os locais como lotados, mal ventilados, e inclinados à incêndios e infestações de ratos. Alguns dos primeiros críticos às sweatshops surgiram no século XIX, junto ao movimento abolicionista, quando se apontavam diversas similaridades entre a escravidão e as condições de trabalho nestas oficinas.
Enquanto os sindicatos e as leis trabalhistas fizeram as sweatshops (no sentido original) mais raras no mundo desenvolvido, elas não foram eliminadas, e o termo passou a ser cada vez mais associado à fábricas localizadas nos países em desenvolvimento.
Mais recentemente, surgiu o movimento anti-globalização, em oposição ao processo de globalização coorporativa, em que empresas multinacionais movem suas operações para o exterior a fim de reduzir seus custos de produção e otimizar lucros. O movimento anti-sweatshop tem muito em comum com o movimento anti-globalização. Ambos consideram sweatshops prejudiciais, e ambos têm acusado muitas empresas de utilizá-las em suas práticas.
Em 2011 a BBC News http://www.bbc.co.uk/news/world-latin-america-14570564 publicou que a Zara (moda espanhola) foi acusada de ter condições no Brasil de sweatshops.
"Nosso papel enquanto consumidor crítico e responsável é de buscar informações sobre a origem do que compramos. Por isso é cada vez mais imperativo que as empresas mapeiem seus processos e os divulguem de forma transparente.
Não queremos nos cobrir com roupas que podem carregar uma história tão ruim. Queremos estar livres, leves e soltos para usar a moda a nosso favor!" - Ana Murad.