Ontem (03/03/2015) alguns sites de notícia divulgaram uma filmagem amadora onde mostra uma mulher discutindo com um homem que a assediava. O vídeo demonstra que a vítima se defende, dando um soco e levando-o ao chão. Apesar do filme não mostrar o fim da luta, dizem que a moça levou a melhor.
Infelizmente nem todas as vítimas conseguem se defender e nem a justiça é feita. Segundo a ONU a Índia é o pior país do mundo para uma mulher viver. Números do Escritório Nacional de Registros de Crimes da Índia apontam para a média é de um estupro a cada 21 minutos.
As chocantes descrições dos crimes cometidos contra mulheres na Índia são uma constante no noticiário sobre o país. E os abusos não se limitam às indianas. Turistas também são vítimas.
Preconceito machista, impunidade e convenções sociais arcaicas estão por trás dos crimes contra as mulheres. Os casos demonstram a degradação das mulheres em um país em que elas são consideradas menos dignas de respeito do que os homens. Alguns livros hindus deixam claro o diminuto papel feminino na sociedade indiana. O Manusmriti, ou Leis de Manu, promove a desigualdade ao afirmar que uma mulher não está apta a ser independente em nenhum momento de sua vida. Quando criança, deve viver sob a custódia do pai, quando adulta, sob a custódia do marido, e quando viúva, sob os cuidados do filho homem.
As chocantes descrições dos crimes cometidos contra mulheres na Índia são uma constante no noticiário sobre o país. E os abusos não se limitam às indianas. Turistas também são vítimas.
Preconceito machista, impunidade e convenções sociais arcaicas estão por trás dos crimes contra as mulheres. Os casos demonstram a degradação das mulheres em um país em que elas são consideradas menos dignas de respeito do que os homens. Alguns livros hindus deixam claro o diminuto papel feminino na sociedade indiana. O Manusmriti, ou Leis de Manu, promove a desigualdade ao afirmar que uma mulher não está apta a ser independente em nenhum momento de sua vida. Quando criança, deve viver sob a custódia do pai, quando adulta, sob a custódia do marido, e quando viúva, sob os cuidados do filho homem.